REFERENDO NA REPÚBLICA DA IRLANDA
Foi ontem referendado pelo povo da República da Irlanda, o tratado que alguns dizem que é de Lisboa. A Irlanda votou NÃO ao tratado. Eis aqui, a minha singela homenagem: este maravilhoso vídeoclip de uma ilustre Irlandesa (Sinead O'connor).
4 comentários:
O Sócrates levou na tromba?
Porreiro pá!
:)))
Sifrónio, amigo querido.
Será que nos outros 18 países onde o tratado de "Lisboa" foi aprovado pelos parlamentos não aconteceria como na Irlanda, se o povo escolhesse diretamente?! Desconfio que os representantes do povo nem sempre pensam representá-lo.
Sobre América Latina, creio que te encantaria com a gente que encontraria. Mas os lusitanos tem seu grau de importância no meu amor pelo cancioneiro. Foi do teu país que veio o acordeon, ou como chamamos aqui a gaita, que tem uma importância fundamental para a música de raiz popular.
Quanto a Víctor Jara, eu já ouvi falar da banda de que falaste, mas realmente nunca escutei nada deles.
De Víctor, escuto todos os dias. Me traz esperança pra acreditar que as vaidades, crimes e principalmente desigualdades, podem ser vencidas, pela beleza, pela arte e no cotidiano.
beijinhos,
Carla
O grande problema desta Europa é andar a velocidades diferentes e os seus eleitores sentirem-se lesados com as promessas de aproximação em termos de qualidade de vida de cada um dos seus povos. Mas não deixa de ser injusto ou pelo menos pouco entendível que numa grande democracia (a Europeia) uma pequena minoria ( que se calhar nem leu o tratado, aliás como muitos de nós) trave um passo dado pela união Europeia. Vejamos, só votaram 45% dos Irlandeses e desses 45% só metade ( 53,4%)disseram não, votaram contra. Que democracia é esta que estamos reféns de uma minoria. Os Povos que entraram para a União Europeia têm de perceber que entrando têm de seguir outro caminho, não podem querer as benesses e manterem os seus privilégios populistas. Os outros membros aprovaram o Tratado Europeu e que tenha visto ou ouvido os cidadãos destes países não se manifestaram em massa contra. O futuro dos europeus passa mais do que nunca por se unirem e formarem um grupo forte. Isto se queremos no futuro não ser joguetes de potências emergentes. A mudança é sempre difícil e mal compreendida, mas todas as construções têm os seus "ses".
Ainda bem que há quem possa votar. Ainda bem que há quem diz NÃO!
Ainda bem quem há quem não se importe de não ser consultado.
Assim o reino dos céus não vai ter falta de anjinhos.
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