quarta-feira, julho 11, 2007

AVALIAÇÕES DO MÉRITO

Ontem, fiquei a saber que as avaliações do mérito na Função Pública, têm os seguintes parâmetros:
- Excelente, muito bom, bom e "esperado e adequado".
Isto foi dito na TV por um senhor que não conheço, mas que me parece ser alguém com responsabilidade na matéria. É um senhor com tiques e um penteado e óculos esquisitos, que me faz lembrar aquele que "casou" com uma americana, já velhota, mas que está podre de dinheiro e viaja sempre com malas cheias de jóias. É esse mesmo, tem um nome parecido com uma cidade. Bom, mas isso não interessa para o caso. A gente põe-se a falar e até se esquece do assunto principal.
Dizia eu que a Função?... ah, já me lembro! "Esperado e adequado". Então a que é que corresponde esta nota? Desconfio que estará acima de Excelente. Se vai haver cotas para o Excelente e para o Muito Bom, onde é que se irão sentar os "boys"? Está-se mesmo a ver! No "Esperado e adequado".

VENTOS

Não gosto do vento. Irrita-me! Seja ele de norte, de leste ou de qualquer outro quadrante. Mas admito que o vento, por vezes, tenha que soprar para nos fazer entrar nos ouvidos, mesmo aquilo que tentamos não ouvir ou não entender. E, neste caso, o vento soprou-me ao ouvido que determinado dirigente político, que faz muito vento, logrou reenviar um e-mail que tinha recebido de determinada empresa, fazendo queixinhas por ter sido preterida num determinado favorecimento, de adjudicação de serviços. Fiz o meu juízo de valor: não há nenhum político que se determine a agir sem obter nada em troca e, muito menos se não tiver "interesses" na matéria em causa.
Hoje, tive a confirmação. O dito dirigente declara 35 mil euros de rendimentos obtidos como presidente da assembleia geral duma empresa pertencente ao grupo da "empresa queixinhas". Ou seja, o senhor recebe 2500 euros por mês de uma empresa, privada é certo, mas que trabalha (em prestação de serviços) para empresas públicas. Em conclusão, lá vamos concluindo, que a conclusão a que se chega (assim mesmo com redundâncias) é que o contribuinte, independentemente de privatizações ou de nacionalizações, há-de ter sempre o mesmo estatuto: CONTRIBUINTE.