quarta-feira, outubro 28, 2009

O ESCÂNDALO DA GRIPE SUÍNA



Mais palavras para quê? Saiba mais aqui, aqui e aqui.

Segundo o Director-Geral de Saúde «Não faz qualquer sentido estar contra a vacinação, até porque quem integra estes movimentos não tem motivação científica para estar contra».

Será assim ou o contrário? Ou esses movimentos actuam assim por não terem garantias científicas dos responsáveis?

sexta-feira, outubro 16, 2009

GERAÇÃO "PHONIX"

REDAXÃO
'O PIPOL E A ESCOLA'


Eu axo q os alunos n devem d xumbar qd n vam á escola. Pq o aluno tb tem Direitos e se n vai á escola latrá os seus motivos pq isto tb é perciso ver q á razões qd um aluno não vai á escola. Primeiros a peçoa n se sente motivada pq axa q a escola e a iducação estam uma beca sobre alurizadas.

Valáver, o q é q intereça a um bacano se o quelima de trásosmontes é munto Montanhoso? Ou se a ecuação é exdruxula ou alcalina? Ou cuantas estrofes tem um cuadrado? Ou se um angulo é paleolitico ou espongiforme? Hã?

E ópois os setores ainda xutam preguntas parvas tipo cuantos cantos tem 'os Lesiades''s, q é u m livro xato e q n foi escrevido c/ palavras normais mas q no aspequeto é como outro qq e só pode ter 4 cantos comós outros, daaaah.

Ás veses o pipol ainda tenta tar cos abanos em on, mas os bitaites dos profes até dam gomitos e a Malta re-sentesse, outro dia um arrotou q os jovens n tem abitos de leitura e q a Malta n sabemos ler nem escrever e a sorte do gimbras foi q ele h-xoce bué da rapido e só o 'garra de lin-chao' é q conceguiu assertar lhe com um sapato. Atão agora aviamos de ler tudo qt é livro desde o Camóes até á idade média e por aí fora, qués ver???

O pipol tem é q aprender cenas q intressam como na minha escola q á um curço de otelaria e a Malta aprendemos a faser lã pereias e ovos mois e piças de xicolate q são assim tipo as pecialidades da rejião e ópois pudemos ganhar um gravetame do camandro. Ah poizé. Tarei a inzajerar?

Esta composição foi escrita por um aluno do 9º ano de uma Escola Secundária algures em Portugal.

O Sifrónio dá-lhe razão e vai mais longe:

- Para que serve andar a queimar as pestanas a tirar um curso de engenharia se o destino do licenciado poderá ser, na melhor das hipóteses, a Austrália a montar cercas de arame para os cangurus?

- Para que serve tirar um curso de economia se o destino do licenciado é quase de certeza, na melhor das hipóteses e com cunha, a operação de uma caixa de supermercado?

- Para que serve um curso superior de música se o destino é o rancho folclórico da aldeia ou do bairro?

- Para que serve um curso de direito, se o destino é carregar papéis de e para as conservatórias?

Menciono apenas estes pequenos exemplos, para de seguida avançar com a solução:

- Fechem-se os estabelecimentos de ensino cujas instalações serão vendidas às cadeias de hipermercados e bancos. Os professores, esses serão colocados, os titulares nas caixas e os "não-titulares" na segurança. Os alunos, como não há estabelecimentos de ensino mandam-se para o Algarve aprender inglês falado, que é a única matéria essencial e necessária para se arrumarem os carros dos turistas estrangeiros e carregar o material de golfe. Por fim os funcionários irão frequentar os centros de novas oportunidades, não vá o Ministério da Educação ter necessidade deles para servir os cafezinhos. Para esta última função também se poderão candidatar alunos recém-formados em inglês falado para as recepções às individualidades estrangeiras. Os filhos, netos e bisnetos dos políticos vão estagiando nos ministérios e na Assembleia da República até chegar a altura de darem o salto para Bruxelas e Estrasburgo e aí poderem adquirir a experiência necessária para outras funções em grandes organizações internacionais.

Nota: Este comentário entra na esfera da ficção e é inspirado em leituras de autores como Eça de Queirós, George Orwell, Wilhem Reich e Daniel Estulin, entre outros.

segunda-feira, outubro 12, 2009

SALTIMBANCOS DA POLÍTICA

Durante a campanha eleitoral para as eleições autárquicas, os "Saltimbancos" demonstraram a sua habilidade e facilidade em "virar a casaca" em troca de uns "favorzecos", coisa pouca. O partido que dizem estar-lhes mais próximo jamais lhes poderá proporcionar tal anseio, uma vez que está mal posicionado para ganhar. Vai daí, o "Saltimbanco" corre ao outro lado da barricada a oferecer os seus préstimos (inclusão na lista) em troca de umas "benessezitas sem importância". Não que essa inclusão na lista lhe garanta o convite para o próximo festim do porco assado no espeto, mas porque é sempre melhor ser a favor do que contra. O "Saltimbanco da Política" é pródigo em falta de princípios éticos, de coerência e de respeito para consigo próprio. É invejoso, traiçoeiro e cínico. Ri-se muito quando não entende uma boa anedota. Só consegue enxergar ao perto.

Por outro lado há aqueles, que fiéis ao seus princípios, coerência e ideais são firmes, solidários e conscientes. É a estes últimos que eu quero dedicar este poema de Sophia de Mello Breyner Andresen:

Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão
Porque os outros têm medo mas tu não
Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão
Porque os outros se calam mas tu não

Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo
Porque os outros são hábeis mas tu não

Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos
Porque os outros calculam mas tu não.


sábado, outubro 03, 2009

AS ELEIÇÕES E OS PORCOS NO ESPETO


Palavras para quê? São "artistas portugueses"... da Gândara.