terça-feira, junho 12, 2007

A FESTA CONTINUA

Abriu a época festiva e se o "Zé" anda preocupado com o futuro, ao menos nesta altura, até finais de Agosto não haverá motivos para grandes depressões e até haverá ocasião e vontade de soltar umas valentes gargalhadas. É que a festa continua!

Descobri agora, passados uns largos anos, que afinal a evolução das línguas é mais rápida que o próprio TGV dos nossos horizontes a médio prazo. Nos meus tempos de liceu, quando estudei Francês, jamais (lido jámé), significava "nunca, jamais, em tempo algum...". Parece que com a evolução da língua passou a significar "talvez"! Pode ser que aquele "jamais", usado pelo sr. ministro, não seja Francês mas sim Inglês... técnico... daquele que se estuda em Engenharia Civil! Como nem a engenheiro cheguei, também não faço a menor ideia!

De qualquer modo, o que interessa, sem pôr em causa a "independência desinteressada" (ai que vontade de rir!) da entidade que elaborou o novo estudo, é que os aeroportos podem ser construídos nos desertos, até porque em caso de acidente, o perigo é mínimo. Não vá o diabo tecê-las e cai um avião?! Num deserto o problema será sempre menor: Só por azar é que cairá em cima de alguma cáfila.

1 comentário:

Rato disse...

"jamais" na boca de um político vira-casaca (o termo já não se usa, e as gerações mais novas nem devem saber do que é se trata)significa tal como dizia Camões:
"Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.

Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.

O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.

E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto:
Que não se muda já como soía."
No que foi secundado pelo Mário (o marocas):
"Só os burros não mudam!"
Quanto à mudança é de louvar. Pena é que se ande há tanto tempo a tentar vender o invendável.
Neste link está a referência ao estudo de 1994, no qual o problema já estava resolvido.
http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?div_id=&id=787482
Convém ler também este:
http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?div_id=&id=787484
E todas as notícias conexas nos links ao fundo da página.