quinta-feira, junho 28, 2007

A CLASSE SEM CLASSE

Mais uma tirada infeliz de um governate. Interrogado sobre o que fazer com um saco de medicamentos que sobrou de um doente oncológico falecido, o ministro da saúde teve a seguinte saída: Dê-se aos pobres. E tem razão. Os pobres precisam, não só das sobras dos medicamentos oncológicos como também de antidepressivos, antipiréticos, anestesiantes e também, porque não, de alguns alucinogéneos. Só fortemente medicado é que o pobre pode andar indiferente, a tanta falta de pudor, a tanta arrogância, a tanto desprezo a que é votado. São anedotas atrás de anedotas que estes senhores fazem questão de nos contar, sem no entanto terem a classe de nos fazer rir. São anedotas banais, de baixo nível e sem graça nenhuma.

terça-feira, junho 26, 2007

ESPERTEZA SALOIA

A Madeira reivindica maior autonomia. No entanto essa autonomia não passa pela Defesa, pela Segurança nem pelas Relações Exteriores. Não que isso só dá prejuízo e estão cá os continentais para pagar! Em resumo: receber e nada dar em troca! Nem que sejam bananas! Mas este lema esteve sempre presente lá para aqueles lados: alimentar-se dos impostos alheios e invocar a insularidade para não os pagar! Seria melhor que apresentassem uma proposta de referendo nacional, propondo ao povo a "autonomia geral, completa e sem retrocesso" daquela região. Era mais um referendo e com grandes probabilidades de passar! Esperteza saloia!!!

segunda-feira, junho 25, 2007

OTA OU ALCOCHETE?

Descobriu a pólvora. O empresário detentor de 650 hectares de terreno na Ota afirmou que o estudo sobre o aeroporto em Alcochete, foi encomendado por empresários com interesses na área. Chama-lhe p*** filha, antes que ela to chame a ti!

FEDERAÇÃO EUROPEIA?

Decorreu com grande azáfama, a reunião dos Chefes de Estado e de Governo dos 27 países da UE, que se traduziu na pressa de encontrar um acordo que se transforme posteriormente num tratado europeu. Que tratado? Sabíamos qual era a posição da Polónia (querer mandar também), que na hora H, recuou. Não se sabe, no entanto o que é que foi dito, principalmente pela representação Portuguesa. Não estarão os políticos da UE, a tentar, nas costas dos povos, levar por diante aquilo que em alguns países desta mesma União, já foi chumbado? Estarão os políticos europeus mandatados para fazerem aprovar um "tratado europeu" sem consultar os povos? Esperemos para ver!

quinta-feira, junho 21, 2007

SINAL DOS TEMPOS

No Hóquei em patins, Portugal foi hoje eliminado nos quartos de final do Campeonato do Mundo 2007, pela Suíça. Nunca a Selecção Portuguesa tinha sido afastada das meias finais, quanto mais pela Suíça! Sinais dos tempos? Talvez!

No apuramento para os Jogos Olímpicos de Pequim, também os Sub21 foram hoje eliminados. Sinais dos tempos? Claro que não! Enquanto no Hóquei a tradição já não é o que era, no Futebol a tradição mantém-se.

No Futebol como na Política, os malabarismos continuam. Não se vislumbra qualquer sinal de melhoria! Como dizia o outro: "o povo é sereno". Há oito séculos que permanece essa serenidade. Aquela serenidade do caracol que ao subir o muro escorrega quase sempre para o mesmo lugar e ao mínimo sinal de perigo aparente, se recolhe para dentro da casca. A canção diz que "já não há heróis" e eu acrescento "nem heroínas". Não há Maria da Fonte que nos valha! Sim, porque se agora aparecesse alguma Padeira de Aljubarrota, seria corrida à vassourada!

terça-feira, junho 12, 2007

A FESTA CONTINUA

Abriu a época festiva e se o "Zé" anda preocupado com o futuro, ao menos nesta altura, até finais de Agosto não haverá motivos para grandes depressões e até haverá ocasião e vontade de soltar umas valentes gargalhadas. É que a festa continua!

Descobri agora, passados uns largos anos, que afinal a evolução das línguas é mais rápida que o próprio TGV dos nossos horizontes a médio prazo. Nos meus tempos de liceu, quando estudei Francês, jamais (lido jámé), significava "nunca, jamais, em tempo algum...". Parece que com a evolução da língua passou a significar "talvez"! Pode ser que aquele "jamais", usado pelo sr. ministro, não seja Francês mas sim Inglês... técnico... daquele que se estuda em Engenharia Civil! Como nem a engenheiro cheguei, também não faço a menor ideia!

De qualquer modo, o que interessa, sem pôr em causa a "independência desinteressada" (ai que vontade de rir!) da entidade que elaborou o novo estudo, é que os aeroportos podem ser construídos nos desertos, até porque em caso de acidente, o perigo é mínimo. Não vá o diabo tecê-las e cai um avião?! Num deserto o problema será sempre menor: Só por azar é que cairá em cima de alguma cáfila.