quinta-feira, maio 24, 2007

PROVAS DE AFERIÇÃO

As provas de aferição a que estiveram sujeitos, anteontem e hoje, os alunos dos 4º e 6º anos de escolaridade, não contam para nota (?!!!). Servem apenas, para o Ministério fazer um diagnóstico dos conhecimentos adquiridos pelos alunos às disciplinas de Português e Matemática.

Se não contam para a nota final, não terá o Ministério outra maneira de fazer o tal diagnóstico? É necessário fazer passar crianças com idades compreendidas entre os 9/10 e os 11/12 anos, pelo "stress" de um exame nacional, sem terem sequer direito ao aproveitamento obtido nesses exames? O resultado desses exames não se tranformará, única e simplesmente, em dados para os milhares de estatísticos deste país terem acesso fácil? (Sabemos que é para isso e muito mais!!!)

Se assim for, e deixando de lado outras consequências, não estaremos perante um caso de mão de obra barata e exploração do trabalho infantil?

Há décadas que se fazem diagnósticos no sector da educação, tendo o seu resultado indicado que os alunos Portugueses são os piores da Europa, senão do mundo, a Matemática, já que a Português não há dados para comparar! Depois deste diagnóstico espera-se que o Ministério encontre o "medicamento" ajustado! E, que esse "medicamento" não tenha contra-indicações, porque de estatísticas, já estamos fartos! E de idiotices, também!

1 comentário:

Rato disse...

Não é necessário inventar a roda.
Copio o post de um anónimo que escreveu em 29AGO2006 no blogue emportalegrecidade.blogspot.com:
"Isto faz-me lembrar a célebre anedota do Bocage ...

Roto e com a casaca a pedir restauro, passeava-se Bocage com uma peça de tecido às costas.
Alguém o questionou:
- porque andas tu assim todo maltrapilho,quando tens aí uma boa peça de tecido, que daría uma boa indumentária?

Responde fulminante Bocage:
- estou à espera da última MODA !"
Assim andamos nós quase deste sempre.