GREVE GERAL
Cumpriu-se hoje, mais uma jornada de luta dos trabalhadores da Administração Pública e como era de esperar, as estatísticas não convergem. Faz lembrar aquela dos dois pescadores: "tira lá um metro à enguia que eu apago a luz do candeeiro". Durante o dia houve fóruns e mais fóruns, que eu ia ouvindo aos "bochechos" e a conclusão imediata a que se chega é que não há consenso por parte dos participantes, sobre a razão ou não de uma greve. "Porque eu sou trabalhador privado, acho que o funcionários públicos têm mais direitos do que eu! Portanto eu não quero que eles tenham direitos, porque eu é que trabalho. Eu pago impostos (será que paga?) para eles terem as regalias". Isto é em traços gerais, o resumo das "bacoquices" dos "invejosos" que teimam em nivelar as coisas por baixo.
Posto isto, impera perguntar:
- De quem é a responsabilidade da falência, deslocalização e fecho de milhares de empresas privadas? Não terão os trabalhadores privados a sua quota de responsabilidade?
Haja senso!
1 comentário:
É utópico querer o entendimento, a concórdia, o consenso. Para mim nem sequer é desejável. Preferia ter chegado à estação e ter encontrado a maralha a refilar que não havia comboio desde as tantas. Tinha voltado para trás. O problema para mim não é falta de consenso, é esta discordância que tem mais a ver com o safe-se quem puder.
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