sexta-feira, setembro 28, 2007

QUEM NÃO DEVE... NÃO TEME!

CASAL TEME TER TELEMÓVEIS SOB ESCUTA EM INGLATERRA
Kate e Gerry receiam que os seus telemóveis estejam sob escuta. Esta era ontem à tarde a mais recente de uma nova onda de notícias na imprensa inglesa mais relacionadas com a investigação do que com o drama do desaparecimento da filha vivido pelo casal McCann. A reentrada em cena do assessor Clarence Mitchell, anteontem, coincide com o novo padrão. O ‘The Sun’ fez manchete com o alegado descrédito das provas de ADN recolhidas pela polícia portuguesa. O ‘Daily Mail’ publicou uma notícia sobre rumores contra os McCann que terão começado “horas depois” do desaparecimento de Madeleine. Conclui que “a campanha de difamação falhou e os amigos dos McCann questionam se a polícia procurou verdadeiramente um raptor”. À tarde, o mesmo jornal revelava que o casal temia ter os telemóveis sob escuta e que os seus advogados assumiam que todas as conversações por meios electrónicos não eram seguras. O casal acredita mesmo que essa vigilância começou em Portugal e continua em Inglaterra.
in "Correio da Manhã On-line" de 20 de Setembro de 2007.

quinta-feira, setembro 27, 2007

POR FALAR DE ÉTICA...

Grande exemplo! Tiro o meu chapéu ! "As pessoas têm que aprender".

sexta-feira, setembro 21, 2007

ÉTICA? QUE ÉTICA?

Citando o "Coelhone" do saudoso Contra Informação: "Vou-me chamuscar todo"! Ou então nem tanto! "Talvez saia só um pouco chamuscado". É que nesta matéria eu confesso que só tenho dúvidas. Então é assim: Deve o Bastonário da Ordem dos Advogados patrocinar clientes? Defender causas?
Pela mesma ordem de ideias: Deve o Comandante-Geral da GNR participar (no terreno) nas operações stop? No patrulhamento das povoações? Deve um chefe de Estado de um país em guerra, combater na frente de batalha?
Quando cheira a dinheiro e a fama, manda-se a "Ética" às urtigas? Será que a ética já não é um valor fundamental? Alguém me sabe responder?

quinta-feira, setembro 13, 2007

PATRIOTISMO LUINGUÍSTICO

Há uns anos, numa passagem por uma cidade alemã, desorientei-me e não sabia voltar ao ponto de partida. Não falo alemão e como "arranho" um pouco de Inglês e Francês, perguntei a um transeunte, qual a direcção que devia tomar, porque estava perdido. O indivíduo respondeu-me em Inglês que "não falava para estrangeiros noutra língua que não fosse o Alemão" e que eu para me desenrascar tinha que falar também em Alemão. Agradeci a "amabilidade" e lá continuei, deambulando, até que descobri o caminho de regresso.
Por esta altura, há pessoas da minha família que se deslocam a Espanha. Eu ligo para o Hotel onde estão alojados, através do Skype por ser mais barato, porque essa treta do "roaming" dos telemóveis é uma roubalheira. Como também não falo Espanhol, à primeira tento que me percebam em Português: "non t'endiendo" é a resposta que levo! Então, volto a ligar e falo, variavelmente, em Francês ou Inglês e lá me encaminham a chamada (talvez com vénia e o rabo para o ar). Lá, os meus, também levam com o "non t'entiendo" sempre que solicitam qualquer informação.
Nós em Portugal, estamos sempre disponíveis para falar pelos cotovelos, qualquer língua que nos seja solicitada! Veja-se o caso do Algarve: eles vêm, impõem a sua língua e cá estamos nós, "poliglotas", prontos para os aturar! Eu disse "estamos" mas eu não estou! Era o que faltava!!! Estou agradecido ao transeunte alemão! Não falo para estrangeiros senão em Português. Eles que se desenrasquem, mas comigo, só em Português!
Nota: O Português é a 3ª língua europeia mais falada no Mundo, atrás do Castelhano (1ª), do Inglês (2ª) e à frente do Francês (4ª), do Russo (5ª) e do Alemão (6ª). Em termos absolutos o Português ocupa a 5ª posição à frente do Francês (6ª), do Russo (8ª) e do Alemão (10ª).

RIGOR?

O tema nacional de hoje é a devolução aos partidos, por parte do Estado, do valor do IVA correspondente às verbas gastas na campanha eleitoral! Parece que isso, além de ser imoral, também é contra a lei! Dizem!!! Os iluminados vêm a terreiro explicar: uns defendem que os partidos devem ser financiados pelo Estado, sendo a verba a atribuir contemplada no Orçamento Geral do Estado (que desplante!!!), outros, que não... que deve ser de outra forma! Enfim, seja como for, quem paga é sempre o contribuinte. Agora há aqui algumas questões que devem ser colocadas:
1ª - Os partidos políticos são instituições públicas? Ou instituições de utilidade pública?
2ª - Os seus funcionários são de que tipo? Funcionários públicos ou funcionários privados?
3ª - Têm carreira? Se sim, qual a lei que a regula? Quando é que se reformam?
4ª - Devem os partidos receber dinheiro consoante o resultado que obtiverem nas eleições?
É para esta última questão que, me parece, tenho resposta em jeito de opinião: os partidos políticos devem auto-financiar as próprias campanhas e no fim, consoante o trabalho (desgastante!!!...) exercido na campanha, serem compensados, pecuniariamente, pelos resultados obtidos, mas, tendo sempre em conta, os valores da abstenção. Do mal o menos! Talvez se moralizasse mais a "coisa"! Ou seja, não há dinheiro... não há vício!
Rigor, não é? Então sejamos rigorosos!

sábado, setembro 08, 2007

MUDANÇAS

Quando este blogue foi criado (numa data histórica) tinha o objectivo que hoje mantém. Foi-se desenvolvendo, escreveram-se coisas em forma de desabafo sempre com o cuidado de não interferir em assuntos mais ou menos "complicados". Baseando-se em "notícias" ou "boatos" e até "acções" polémicas partia-se então para a crítica. Neste espaço de tempo, aconteceram algumas coisas graves, que não tendo sido aqui referidas, não passaram ao esquecimento.
A partir de hoje o "Sifrónio" passa a chamar-se "Caçoada". Parece-me mais apropriado! Mas só muda de nome, porque se vai manter fiel às suas raízes.
Cumprimentos aos leitores.

terça-feira, setembro 04, 2007

A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR

"A César o que é de César e a Deus o que é de Deus". Quando Cristo respondeu com esta frase àqueles que o interrogavam se era seu dever pagar os impostos a César, certamente lhes quis fazer entender que o que é "material" deve estar separado do que é "espiritual".
Vem isto a propósito do profano e do religioso. Estes dois conceitos confundem-se no tocante à celebração das Festas que proliferam por esse mundo inteiro. Em Portugal, quase não há festa que não tenha nome de santo agregado! Sendo essas festas, ou parte delas na maioria dos casos, de cariz profano, porquê invocar o nome de um santo para a sua realização? Não será melhor fazer a "festa da cerveja", a "festa das vindimas", a "festa da primavera" e deixar as festas religiosas confinadas aos lugares de culto?
Vivemos numa sociedade plural e dessacralizada em que a separação entre o "profano" e o "religioso" beneficia não só a democracia como o exercício da liberdade religiosa. Estes dois conceitos (democracia e liberdade religiosa) são, indissociáveis. Não é possível existir o segundo sem o primeiro. Mas há ainda, quem não perceba isso!