ENERGIAS E COMBUSTÍVEIS ALTERNATIVOS
Surge agora, o interesse pelas energias limpas (isto é, sem petróleo). Porquê só agora o "poder" ou a "ordem mundial" toma consciência ambiental? Surgiu uma "nova ordem"? Ou porque o "amigo americano" se interessou por tal matéria? Talvez! Mas também e outra vez, o lobo vem disfarçado de cordeiro.
O interesse neste tipo de energia é, pura e simplesmente, económico. Vejamos o caso do biodiesel (produzido a partir de óleos vegetais), etanol e outros produtos refinados. Pois bem, no caso do biodiesel, exige-se cultura intensiva (as economias de mercado assim aconselham) de girassol, colza, milho e outras oleaginosas, utilizando enormes quantidades de fertilizantes químicos e pesticidas, com estrondoso impacto nos lençois freáticos e correntes superficiais com a consequente contaminação, irreversível, da água. Já no caso do etanol, além dos problemas causados pela cultura intensiva da cana do açúcar, por exemplo, são necessários quatro litros de água para produzir um litro de ácool.
Quem cultiva/subsidia? Obviamente, as grandes multinacionais ligadas também à produção de produtos químicos para a agricultura e dos "famosos" transgénicos.
A energia e os combustíveis tornar-se-ão mais baratos? Claro que não! E já temos exemplos.
E o bem mais precioso do mundo, a água? Pois, por enquanto vai-se camuflando com aditivos para habituar o "Zé" aos novos sabores e se o petróleo pode demorar pouco mais de uma década a esgotar, a água nem de tanto tempo precisará!
Há solução? Claro que há, basta para isso admitir o óbvio: O sol, o vento, as marés e as correntes (marítimas ou fluviais) são, quer se queira, quer não, as grandes fontes de energia! É preciso aproveitá-las, mas... com racionalidade!